As vendas do varejo tiveram alta pela primeira vez em cinco meses e as farmácias estão entre as principais responsáveis por esse desempenho. É o que aponta o Índice de Atividade Econômica Stone Varejo. As informações são do Valor Econômico.
Em setembro, as vendas do varejo subiram 1,6% em comparação com o mesmo mês de 2022, interrompendo um viés de baixa que já durava quase há um semestre.
Para o período, o varejo farmacêutico apresentou um avanço de 0,6% e, acompanhado pelo setor de móveis e eletrodomésticos, foram os únicos a fechar no azul.
Matheus Calvelli, pesquisador e cientista de dados da Stone, aponta que o crescimento é o resultado de um setor resiliente. “O varejo ‘sofreu’ o ano inteiro e agora está se recuperando”, analisa.
Vendas do varejo em recuperação, mas nem tudo são flores
Nem tudo são flores para as vendas do varejo e o mercado farmacêutico. Se pegarmos um retrospecto mais curto, apenas até agosto deste ano, ouve uma leve retração de 0,8%. Essa queda puxou o índice geral para baixo, ficando em apenas 0,7% de avanço.
Setor reúne marcas valiosas
Apesar da retração momentânea, o varejo farmacêutico segue mais valorizado do que nunca. Segundo relatório anual da consultoria Brand Finance, quatro redes de farmácias figuram entre as marcas mais valiosas do Brasil.
São elas a Raia, Drogasil, Farmácias Pague Menos e Drogaria São Paulo. Segundo o estudo, o valor das 100 marcas brasileiras aumentou 16% em 2023 e, mesmo com as incertezas políticas e econômicas, elas seguem com crescimento elevado.
“Somente atrás do segmento bancário, o varejo apresentou o segundo maior crescimento no valor das marcas (10%)”, afirma Eduardo Chaves, sócio-diretor da Brand Finance do Brasil.
Por: Cesar Ferro