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Na dona das redes Pizza Hut, KFC e Frango Assado, um olho na expansão e outro no delivery


Em entrevista ao É Negócio, programa do NeoFeed e da CNN Brasil, Alexandre Santoro, CEO da IMC, explica a estratégia para acelerar o crescimento da companhia


Alexandre Santoro, CEO global da International Meal Company (IMC), dona das marcas KFC, Pizza Hut, Frango Assado, entre outras, no Brasil, chegou na companhia, em 2021, quando veio a segunda onda da Covid-19 e muitos restaurantes não podiam abrir ao público.


Diante dos efeitos pós-pandêmicos, nos últimos anos, a empresa teve de fechar unidades, renegociar e alongar dívidas e se desfazer de lojas e catering no Panamá e na Colômbia e vender os restaurantes Olive Garden que tinha no Brasil.


A reestruturação da companhia, hoje com 600 restaurantes, mais de 11 mil colaboradores e uma receita de R$ 2,4 bilhões no ano passado, foi mais do que necessária para Santoro poder “colocar a bola no chão” e analisar o jogo do fast food com mais calma.


“A gente claramente viu que era impossível dar foco em tudo, dispersava a nossa atenção e as finanças”, diz Santoro em entrevista ao programa É Negócio, parceria do NeoFeed com a CNN Brasil, que vai ao ar no domingo 28 de abril, às 20h45 na TV e em todas as plataformas da CNN Brasil.


O foco, agora, está mais claro. “Vemos potencial de crescimento para Frango Assado, KFC e Pizza Hut”, afirma Santoro. E prossegue. “Tem uma avenida muito grande, são marcas muito fortes, reconhecidas, queridas, com rentabilidade e pouco penetradas ainda.”


Unidades da rede Frango Assado, por exemplo, são encontradas apenas nas estradas paulistas. Lojas KFC e Pizza Hut são, em sua grande maioria, em shoppings. Justamente por isso, a próxima onda de expansão será em lojas de rua. Até porque, segundo Santoro, o movimento em shoppings diminuiu e o delivery ganhou um peso muito grande.


No caso da KFC, por exemplo, o delivery não existia. A marca tinha 70 lojas e hoje são 200. O delivery e os canais digitais hoje representam 30% das receitas. E isso acontece em todas as marcas. Isso, obviamente, traz um desafio de custos para a empresa.


Mas, ficar de fora de plataformas como iFood, Rappi, e outras, é impensável. “Eu diria que não dá mais para sobreviver sem o delivery e os canais digitais”, afirma o CEO da IMC. Por isso, nas lojas de rua que serão abertas, serão criadas áreas específicas para dar mais agilidade às entregas.


Na entrevista, que pode ser acompanhada ao vivo, no link abaixo, Santoro fala sobre comportamento de consumo, a resiliência do varejo de alimentação, erros que cometeu, comenta sua experiência como CEO global da Popeyes nos Estados Unidos e muito mais.


Por: Carlos Sambrana

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