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Mercado e Consumo

Petz entra no atacarejo e inaugura loja em São Paulo em busca de novo público


Loja conta com maior número de produtos e descontos entre 25% e 40%


No próximo sábado, 17, quando completa 22 anos de existência, a Petz vai lançar sua primeira loja voltada ao atacarejo, o Atacado Pet. O projeto-piloto da loja tem como proposta trazer uma grande variedade de produtos para pets, com descontos agressivos de até 40%.


Localizada na Marginal Tietê, onde ficava a primeira loja Petz Marginal, a unidade busca atender um perfil de cliente que hoje não está a base das lojas Petz, entre eles tutores com grande número de animais, principalmente cachorros e gatos, que precisem adquirir maiores quantidades.


O foco será em categorias-chave, como alimentação farmácia, higiene e limpeza, e também com alguma oferta de acessórios com preços mais de entrada. A marca não terá relação com a Petz, nem na identidade visual, e não oferecerá serviços.


“Nosso foco é chegar até os clientes que estão buscando menores preços. Por isso, dentro do Atacado Pet também haverá um outlet com venda de produtos que podem estar saindo de linha e com descontos muito mais agressivo”, explica Rodrigo Cruz, VP de Varejo e Comercial do Grupo Petz.


Para André Ferreira, sócio-diretor da PetFuture, com entrada no atacarejo, a Petz busca ser mais competitiva e ganhar em escala. “Com o aumento da concorrência, inclusive online (marketplace), a Petz visa ser mais competitiva e ganhar em escala. Com isso, optou em abrir uma loja no modelo atacarejo pet em busca de um mercado que não atendia, a classe C”, diz.


Movimento interessante


Eduardo Yamashita, COO da Gouvêa Ecosystem, acredita que a proposta do grupo Petz segue um paralelo com o movimento feito pelos super e hipermercados, que migraram para bandeiras de atacarejo, com produtos e preços para atender um público diferente.


“Esse é um movimento interessante,que precisamos olhar com cuidado e atenção. É uma iniciativa nova no Brasil e até em âmbito global. Se a gente se espelhar no que aconteceu no varejo alimentar, pode ser um case de muito sucesso, que ganhou um market share interessante”, afirma.


Yamashita destaca que, assim como no atacarejo alimentar, que hoje atende o agente transformador, como o dogueiro e a pizzaria, o Atacado Pet pode atender também pet shops, além do consumidor que faz uma jornada de compra diferente, com estoque de 3 a 6 meses.


“Um atacarejo, por definição, precisa buscar uma estrutura com custos menores, seja no ponto, nos serviços agregados e na tecnologia, para permitir ter preços e posicioamentos diferentes”, explica.


Ecossistema pet


Em abril, a Petz anunciou fusão com a Cobasi, criando o maior negócio do setor pet no Brasil. Juntas, as empresas acumulam uma receita de R$ 6,9 bilhões, mais de 480 lojas físicas e o título de maior companhia do setor.


Em fato relevante, as empresas comunicaram que cada grupo controlador terá 50% da nova companhia. Serão distribuídos ainda R$ 450 milhões da Cobasi para os acionistas da Petz.


O Grupo Petz conta com mais de 250 lojas, nas 5 regiões brasileiras, e é formado pelas marcas Petix, de tapetes higiênicos; SuperSecão; Cansei de Ser Gato (CDSG); Zee.dog, Zee.now e Cão Cidadão, maior franquia de adestramento em domicílio da América Latina.


Por: Larissa Féria

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