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Marca própria nas farmácias já movimenta R$ 4,6 bilhões

  • Panorama Farmacêutico
  • 2 de jul.
  • 3 min de leitura

Atualizado: 3 de jul.


Faturamento do setor com essa categoria mais que dobrou em cinco anos


A marca própria nas farmácias vem se firmando como alavanca financeira do setor. E as grandes redes e o associativismo saem na frente nessa corrida por novas fontes de receita. Estudo divulgado pela consultoria Amicci revela que o faturamento do setor com essa categoria mais que dobrou em cinco anos, passando de R$ 2,1 bilhões em 2020 para R$ 4,6 bilhões no ano passado. Em um ano, o volume de negócios com marcas próprias registrou um crescimento de 14,9%.


Conforme a análise, essa expansão no faturamento é influenciada, principalmente, pelo maior investimento das redes em produtos de setores estratégicos, como o de bem-estar. As marcas próprias estão presentes, por exemplo, em 85% das categorias de consumer health e autocuidado.


“A lucratividade, no entanto, não é única vantagem que leva os varejistas a incorporarem produtos exclusivos ao portfólio. Com a estratégia, as companhias conseguem fidelizar clientes, que passam a ter acesso a produtos de qualidade por valores cerca de 20% a 30% abaixo da média, além de reduzirem a dependência de grandes fabricantes”, enfatiza Antônio Sá, sócio-fundador da Amicci. O consultor ainda enumera como benefícios a maior facilidade na logística e de controle de estoque, além da ampliação da diversidade e excelência no mix.

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E as projeções de mercado sinalizam que o ritmo de crescimento da categoria deve perdurar. De acordo com a Associação Brasileira de Marcas Próprias e Terceirização (Abmapro), o segmento deve avançar 16% em 2025. A entidade tem 45% de seu corpo de associados formado por empresas do canal farma.


Marca própria nas farmácias também convive com entraves


Embora a aposta em marca própria tenha ganhado fôlego nos últimos anos, a presidente da Abmapro, Neide Montesano, entende que há um longo caminho a ser percorrido no Brasil para que este movimento se assemelhe ao que acontece em mercados mais desenvolvidos.


“Temos casos de sucesso de grandes redes, mas é preciso amadurecer mais. Falta a muitos empresários entender como funcionam as estratégicas de construção da marca e o tratamento dado ao fornecedor. Muitos profissionais ainda entendem, erroneamente, os produtos do segmento como meros sinônimos de economia”, enfatiza. “Outra grande dor é a falta de mão de obra especializada”, complementa.


Não só as grandes redes se fortalecem com marcas próprias


Além das grandes redes, Neide Montesano destaca a atuação das associações de varejo no desenvolvimento de marcas próprias. Ela cita como exemplos a Assifarma, terceira colocada no ranking de vendas; e a Unifabra, cujo portfólio de produtos já representa 5% da venda total das redes associadas.


As farmácias associativistas também surfam nessa onda. As redes que integram a Farmarcas contam atualmente com três marcas próprias. São elas a Supra Corp, focada em vitaminas e suplementos; a Supra Cares, com foco em cuidados para o corpo adulto; e a Supra Baby, voltada para o público infantil. “Já estamos atuantes em cinco das dez subcategorias que encabeçam a venda de marcas próprias no país”, destaca o gerente de marketing Guto Zavarelli.


Quem mais fatura com marca própria nas farmácias?

(top 10 do varejo em bilhões de R$)

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Novos caminhos para a categoria


Para Antônio Sá, o Brasil tem oportunidade de transformar suas marcas próprias em referência. “Mas para isso as redes precisam abrir mão da ideia de apostar nesses produtos como substituição às marcas tradicionais e passar a enxergá-los como ativos estratégicos”, pondera.


A mesma opinião tem a presidente da Abmapro, que atribui o crescimento dos últimos anos à postura das grandes redes, que enxergaram as marcas próprias como negócio independente e estruturado. “A RD Saúde, por exemplo, criou uma unidade com diretor e marketing exclusivos para marca própria. A gestão exige conhecimento e estrutura próprias”, finaliza.


Por: Márcia Queirós

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