Há uma nova roda do poder no varejo alimentar?
- SA+ Varejo
- 15 de out.
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As maiores movimentações do varejo alimentar vêm acontecendo no grupo de empresas que faturam entre R$ 10 bilhões e R$ 20 bilhões ao ano. Com isso, essas varejistas estão transformando a cara do setor. Companhias como Grupo Mateus e Supermercados BH galgaram posições e hoje estão entre as cinco maiores do mercado.
Na esteira delas, vêm outras empresas regionais que também estão movimentando a roda do poder no varejo alimentar.
Uma delas é o Grupo Muffato, que voltou a acelerar em 2025, depois de ter dedicado o ano passado à maturação das lojas adquiridas do Makro. A varejista finalizará o ano com 16 novas unidades, o que deve levar a um novo crescimento significativo. Em 2024, o faturamento da empresa foi de R$ 17,4 bilhões.
O também bilionário Grupo Pereira – receita anual de R$ 15,3 bilhões – segue em ritmo acelerado de inaugurações em 2025. Em setembro, a empresa divulgou a previsão de mais 9 unidades até dezembro – algumas já foram abertas. A expectativa é de fechar este ano com faturamento de R$ 17,5 bilhões, perfazendo um crescimento de 15%.
Com receita de R$ 11,4 bilhões em 2024, o Mart Minas adquiriu em setembro parte das lojas da bandeira de atacarejo Apoio Mineiro. Recentemente, a transação foi aprovada pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), envolvendo unidades nas cidades de Caeté, Sabará, Pedro Leopoldo, Lagoa Santa e Ribeirão das Neves.
Outro exemplo de crescimento acelerado vem do Koch, que movimentou R$ 10,3 bilhões no ano passado. O principal motor do seu avanço tem sido a expansão, mas há outras iniciativas. Recentemente, a varejista abriu uma central de produção em Tijucas (SC) para concentrar a fabricação de produtos próprios, garantindo uma maior padronização.
Por: Alessandra Morita

