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Lojas de rua impulsionam varejo em 8%

  • Money Report
  • 25 de mar.
  • 2 min de leitura

Mudanças recentes na tributação das compras internacionais impactaram o comportamento do consumidor em fevereiro


O varejo físico no Brasil registrou um crescimento de 8% no faturamento em fevereiro de 2025, em comparação com o mesmo período do ano anterior. O avanço foi puxado principalmente pelo aumento no fluxo de visitas às lojas de rua, que tiveram alta de 18%, enquanto os estabelecimentos em shoppings apresentaram um crescimento mais modesto, de 3%. Os dados são do Índice de Performance do Varejo (IPV), elaborado pela HiPartners.


Segundo Eduardo Terra, sócio da HiPartners, o desempenho de fevereiro indica uma “retomada consistente” em relação a janeiro. No primeiro mês do ano, o varejo restrito (que exclui os segmentos de veículos e materiais de construção) cresceu 3,1% na comparação anual, mas apresentou queda na análise sazonal. O varejo ampliado, que inclui esses setores, teve um aumento de 2,2% no mesmo período.


Inflação impacta setores essenciais


“O desempenho do varejo em fevereiro reflete um cenário de ajustes e consolidação. Em janeiro, o crescimento anual do varejo restrito e ampliado demonstra resiliência, mas as quedas sazonais indicam que desafios como a inflação de alimentos seguem pressionando categorias essenciais, como supermercados”, explicou Terra.


O ticket médio do setor também apresentou crescimento, com alta de 8,4% no geral. As lojas em shoppings tiveram um aumento de 10,2% no valor das compras, enquanto os estabelecimentos de rua registraram uma elevação de 8%.


Desempenho regional


Na análise por região, o Norte liderou o crescimento do faturamento, com um aumento de 11,15%, seguido pelo Centro-Oeste, que teve alta de 9,87%. Em termos de fluxo de clientes, o Sul foi o destaque, registrando um aumento de 28,7%, embora o faturamento tenha crescido de forma mais moderada, com 6,45%.


Efeito da “taxa das blusinhas”


O estudo também apontou que mudanças recentes na tributação das compras internacionais impactaram o comportamento do consumidor. A taxa de 20% sobre importados de até US$ 50, conhecida como “taxa das blusinhas”, vigente desde agosto de 2024 pelo programa Remessa Conforme, influenciou a migração de parte dos consumidores para o varejo doméstico.


Segundo informações da Receita Federal analisadas pelo IPV, a arrecadação aduaneira teve uma retração de 45,9% entre julho e agosto do ano passado. Desde então, consumidores vêm priorizando compras no varejo nacional, tanto em lojas físicas quanto no e-commerce, fortalecendo o setor.

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