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Marcas próprias no segmento de farmácias devem crescer 16% em 2025

  • Mercado e Consumo
  • 4 de fev.
  • 2 min de leitura

A projeção foi realizada pela Abmapro, que prevê um crescimento de 20% no lucro dos varejistas em geral


As marcas próprias no segmento de farmácias e drogarias devem crescer 16% em 2025, patamar equivalente ao do ano passado. A projeção foi feita pela Associação Brasileira de Marcas Próprias e Terceirização (Abmapro), que aponta um crescimento de 20% no lucro final mensal para os varejistas em geral.


Na análise da Abmapro, um dos destaques desse segmento é o grupo RD Saúde, dono da Raia Drogasil, que possui em seu portfólio cinco linhas próprias: Needs, Bwell, Natz, Nutrigood e Caretech.


Em 2022, a receita da RD com essas marcas foi 40% superior à de 2021, atingindo a marca de R$ 1 bilhão. Em 2023, o crescimento foi de 30%, chegando a R$ 1,3 bilhão. Os resultados do ano passado ainda não foram divulgados – o anúncio do fechamento anual do grupo será feito no dia 25 deste mês.


O Grupo DPSP, dono da Drogaria São Paulo, também tem uma trajetória significativa com marcas próprias. Em 2018, lançou a Ever Care. Desde então, surgiram as linhas Ever Baby, Ever Nutri e Ever You. Nesse segmento, a pioneira é a Panvel, originária do Rio Grande do Sul. Em 1989, a empresa lançou sua linha de produtos próprios, que hoje soma mais de 1,1 mil marcas.


Segmento de casa e construção


Além das farmácias e drogarias, de acordo com a presidente da Abmapro, Neide Montesano, outro segmento que deve ter forte expansão de marcas próprias é o de home center. “A expectativa para 2024 é fechar com alta de 10%.” Gigantes desse tipo de varejo impulsionam os números, segundo a executiva. Ela citou a Leroy Merlin, que trabalha com 15 linhas de marcas exclusivas. “Eles têm hoje marcas próprias em praticamente todas as categorias.”


O principal motivo para a expansão das marcas próprias no país, na análise da Abmapro, é a percepção de custo-benefício por parte do consumidor. “Isso acaba por fidelizar o cliente.” Segundo a entidade, a economia com os preços pode chegar a 25%. A associação também destacou que o setor é resiliente em momentos de crise, justamente por apresentar preços competitivos.


Estados Unidos


Nos Estados Unidos, empresas que dominam o varejo também investem em marcas próprias. Um estudo de 2024 da Numerator mapeou o mercado americano e, de acordo com o relatório, produtos de marca própria em dez categorias têm penetração entre 53% (no caso do segmento de eletrônicos) e 99% (alimentos e saúde & beleza) nas compras domésticas dos últimos 12 meses.


Entre os dez setores analisados, o que tem menor participação de marcas próprias em seu mercado de atuação é o de eletrônicos (10,6%). No extremo oposto está o setor de materiais de escritório (37,8%). Assim como no Brasil, produtos de marcas próprias são associados a uma boa relação custo-benefício. Para 42% dos consumidores, a escolha por marcas próprias se deve à economia em relação a outros produtos, enquanto 59% afirmam que essas marcas agregam valor acima da média pelo preço praticado.

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