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Quando “uma farmácia em cada esquina” não é força de expressão

  • Brazil Journal
  • 1 de jun. de 2023
  • 2 min de leitura

Por: André Jankavski


O telefone do RI da RaiaDrogasil (RD), Flávio Correia, não parava de tocar. O motivo: na última semana, um vídeo que viralizou mostrava três lojas da Drogasil, praticamente uma ao lado da outra, competindo por espaço com a Drogaria Rosário, controlada pela Profarma, em uma via de Brasília. O local (adivinhe) é conhecido como “Rua das Farmácias”. “Investidores me ligaram nervosos falando que estávamos esbanjando o dinheiro deles,” Correia disse, aos risos, ao Brazil Journal. A explicação que o RI deu aos investidores é de que a superposição de lojas é uma “maluquice do varejo” – mas que faz sentido quando se analisam os números. O executivo disse que as três lojas têm vendas na mesma média da companhia como um todo. Mas não faria sentido ter apenas uma loja e concentrar todas as vendas nela? Correia diz que não: ainda que exista uma rua com várias opções de farmácias, a maior parte dos clientes ainda vai naquela que é a mais próxima. “Cinco passos fazem a diferença. A demanda é tão grande que se a gente fecha uma loja, o cliente se diluiu para todas as outras redes,” disse Correia, que jura ter convencido os investidores insatisfeitos. O que muitos analistas não sabem é que – pasmem – já houve uma quarta loja da Drogasil na mesma via. (Recentemente, essa unidade deu lugar a um escritório de recursos humanos da própria empresa.) Segundo a RD, nenhum dos pontos foi aberto organicamente: são todos frutos das aquisições das redes Vison e Santa Marta, no início dos anos 2000. Farmácias muito próximas uma da outra são algo comum no setor. A própria RD conta com oito lojas ao longo da Avenida Paulista. Mas a tal “Rua das Farmácias” é quase uma caricatura. Em apenas 400 metros de via, coexistem nada menos que 20 farmácias – sendo as três da Drogasil, quatro da Rosário (e não apenas duas, como mostra o vídeo), e outras de redes menores e de manipulação. A RD diz que sempre faz uma reciclagem anual de seus pontos. Ao mesmo tempo em que tem inaugurado cerca de 250 pontos por ano, a varejista fecha outros 30 – praticamente 1% do total de 2.800 lojas que ela tem no Brasil. “O saldo é hiper positivo e, quando fechamos um ponto, ele tem em média 14 anos de funcionamento,” diz o RI da empresa. A RD tem uma das melhores performances da Bolsa nos últimos 12 meses: o papel sobe 41%, dando à companhia um market cap de R$ 50 bilhões, o maior de sua história. Mesmo com uma farmácia colada uma na outra.

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