O setor farmacêutico mais uma vez ganha evidência na lista das 1.000 maiores empresas do Brasil. O ranking do Valor Econômico, em parceria com o Serasa Experian e a FGVcef, contempla 33 representantes do segmento. Deste grupo, 31 são bilionárias e 24 estão entre as 500 com maior receita líquida, dois a mais em comparação à edição do ano passado.
O anuário teve como base a avaliação de 1.013 balanços de empresas e relatórios de consultorias do mercado financeiro. O desempenho contábil-financeiro teve peso de 70% na nota final, abrangendo critérios como faturamento, margem Ebitda e patrimônio líquido. Os demais 30% dizem respeito à adoção de práticas de ESG, que foram analisadas por um grupo de dez consultores especializados no tema.
Redes de farmácias à frente da indústria entre as 1.000 maiores empresas do Brasil
O rol das 1.000 maiores empresas do Brasil reúne cinco redes de farmácias, 23 farmacêuticas, duas distribuidoras e três companhias de operação mista - Grupo Panvel, Profarma e Viveo. Entretanto, apesar de indústrias serem numericamente dominantes, o varejo farmacêutico ocupa a liderança setorial.
Três redes detêm receita líquida superior à da primeira fabricante. A primeira colocada do mercado farmacêutico, na 39a posição no ranking geral, é a RD Saúde. O faturamento de R$ 33,9 bilhões é quase quatro vezes maior que o registrado pela Eurofarma (R$ 9,12 bilhões), que ocupa o 135° lugar.
Também figuram no pódio do canal farma o Grupo DPSP (R$13,9 bilhões) e as Farmácias Pague Menos (R$ 11,2 bilhões). Quem fecha o top 5 é a Viveo, com R$ 11 bilhões de receita líquida.
Três companhias estrearam no ranking
Novos nomes também deram as caras no ranking deste ano, sendo um do varejo farmacêutico e dois da indústria. A Drogaria Araujo alcançou o 315° lugar, sendo a 18a empresa do setor no ranking. A receita líquida da rede de farmácias mineira foi de R$ 3,6 bilhões.
Já a Daiichi Sankyo e a Sanofi Consumer Health Care figuram na metade de baixo da tabela, ocupando, respectivamente a 30° (686) e a 32° (847) posições. A receita da farmacêutica japonesa já é bilionária (R$ 1,3 bilhão), enquanto a divisão de consumo do laboratório francês ainda busca superar essa marca (R$ 980 milhões).
Confira a relação completa:
Por: Cesar Ferro
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